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sábado, 13 de junho de 2015

José Agostinho ( Tocha, 1832 / Aldeia Galega do Ribatejo, 1892 )

José Agostinho nasceu no lugar do Escoural da freguesia da Tocha em 1832; foi filho de Agostinho Loureiro ( também conhecido por Agostinho José ) e de Josefa Jorge; foi neto paterno de avós incógnitos; foi neto materno de Manuel da Costa  Tabanez  e de Rosa Jorge, do Escoural. O seu padrinho foi José, filho de António da Costa das Povoeiras; a sua madrinha foi Maria, filha de Teodósio Loureiro  do Escoural.

José Agostinho, nascido na freguesia da Tocha, meu trisavô
Embora sem provas documentais, acreditamos que José Agostinho chegou a esta região muito novo, com cerca de 5 anos, uma vez que a sua irmã Ana nasceu na Carregueira ( Pinhal Novo ) em 1839.  Podemos comprovar que casou com Isabel de Oliveira no final de 1855, na Igreja de Palmela. Até ao nascimento do último filho, em 1871, o casal morou na Fonte da Vaca, o que é confirmado pelos registos de batismo dos filhos.

Casamento de José Agostinho e Isabel de Oliveira, em 1855

Apesar de viver muitos anos na Fonte da Vaca, José Agostinho faleceu no sítio da Jardia, que confina com a mesma, embora pertença ao concelho de Montijo ( antiga Aldeia Galega do Ribatejo ); nesse lugar também viveu o seu filho José e aí nasceram alguns dos seus netos e bisnetos.

Quando morreu, em 1892, era " trabalhador, viúvo de Isabel d' Oliveira "; deixou sete filhos e não fez testamento. É no seu registo de óbito que somos confrontados, pela primeira vez, com a denominação de maltês, atribuída ao seu pai, Agostinho José ou Agostinho Loureiro. Ambos os apelidos perduraram até aos nossos dias e o termo maltês revelou à posteridade a vida errante e sem dúvida árdua de Agostinho José e de muitos outros " caramelos de ir e vir ".

Registo de óbito de José Agostinho, em 1892