quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Delgadinhos e Vilões


Neste mesmo dia de 25 de Agosto do distante ano de 1908, a escassos metros do lugar onde me encontro a escrever, veio ao mundo o meu avô materno, Manuel Jorge Delgadinho, cujo apelido, que uso com orgulho, já desapareceu na onomástica da mais recente geração dos seus descendentes diretos. As pesquisas documentadas que tenho feito nos últimos anos permitem-me hoje traçar um roteiro genealógico e geográfico que me conduz, primeiramente à Fervença, na freguesia de Cadima, posteriormente à Tocha  ( Arraial da Tocha ), conduzindo finalmente ao lugar da Caniceira, na mesma freguesia. Uma viagem ao longo de 300 anos, desde a Margem Sul do Tejo até às terras da Gândara,  para conhecer o meu sétimo avô João Francisco Delgadinho , o qual nasceu no lugar da Fontainha,  no longínquo ano de 1685, tendo casado na antiga vila de Redondos com Maria Marques, filha de Manuel Gonçalves Vilão, alcunha que resistiu às brumas da memória e chegou, através dos registos orais,  até ao século XXI.