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sábado, 13 de agosto de 2016

Ana da Costa ( Fervença, 1836 / Palmela? )

Ana da Costa nasceu no lugar da Fervença, freguesia de Cadima, no dia 4 de Agosto de 1836; foi filha de Manuel Jorge Delgadinho e de Maria da Costa, da Fervença; foi neta paterna de Manuel Vilão ( alcunha da família Delgadinho, que ainda hoje existe ) e de Mariana de Barros ( também conhecida por Mariana Jorge / Mariana Francisca ), da Tocha; foi neta materna de Manuel Cardozo e Sebastiana da Costa, dos Catarinões, freguesia da Tocha; foram padrinhos Manuel Delgadinho ( provavelmente o irmão mais velho, já casado, filho do primeiro casamento do pai ) e Maria de Jesus.

Ana, filha de Manuel Jorge Delgadinho e Maria da Costa

Ana da Costa casou com António Azenha no dia 18 de Julho de 1859 na Igreja de São Pedro de Palmela; o assento de casamento informa que a noiva " foi dezobrigada "( cumpriu a confissão anual ) nesta freguesia na última Quaresma mas nas anteriores o fez na freguesia de Cadima, o que nos permite datar a sua chegada a estas terras durante o ano de 1858. Somos também informados que os pais da noiva eram " ambos já fallecidos ".



Ana da Costa casou com António Azenha em 1859

Ana da Costa viveu no lugar da Fonte da Vaca, onde nasceram os seus filhos; António, nascido em 1864, teve como padrinhos os tios maternos, António Jorge Delgadinho ( meu trisavô ) e Isabel d'Oliveira ( igualmente minha trisavó ).



Ana da Costa enviuvou por volta de 1883 / 1884; embora não tenha encontrado o assento de óbito de António Azenha, a informação é confirmada pelo posterior Inventário de Menores.



Embora até à data não tenha encontrado o assento de óbito de Ana da Costa, é certo que ela no início do século XX ainda vivia na Fonte da Vaca, tendo sido madrinha de uma criança no ano de 1905.


Ana da Costa foi minha colateral, irmã de dois dos meus trisavós; chegou ao território que hoje engloba a freguesia de Pinhal Novo, onde foi rendeira de José Maria dos Santos; foi mãe de vários filhos, alguns dos quais se deslocaram posteriormente para outros lugares do distrito, nomeadamente para a freguesia de São Pedro de Marateca; o apelido Couto, alcunha do seu marido António Azenha " Couto ", foi usado pelos seus descendentes e mantém-se ainda hoje na região, assim como o apelido Azenha.





sexta-feira, 3 de abril de 2015

Isabel de Oliveira ( Cadima, 1829 / Montijo, 1886 )

Isabel de Oliveira nasceu em 1829 no lugar de Fervença, freguesia de Cadima ( concelho de Cantanhede ), filha de Manuel Jorge Delgadinho e Isabel da Rocha; foi neta paterna de outro Manuel Jorge Delgadinho e de Mariana Jorge, naturais da freguesia da Tocha; pela parte materna, foi neta de José de Oliveira e de Isabel da Rocha, da Fervença. Aos quatro anos ficou orfã de mãe, tendo o seu pai casado novamente um ano depois.

Isabel, minha trisavó, nascida em 1829 na Fervença
Em 1854 casou com Manuel Rodrigues Mião, natural da freguesia de São Mamede de Quiaios, na Igreja Paroquial de São Pedro de Palmela, tendo enviuvado pouco tempo depois, sem se constatar a existência de filhos fruto desse matrimónio. No final do ano de 1855, Isabel de Oliveira contraiu matrimónio com José Agostinho, na mesma Igreja Paroquial de Palmela. Nos documentos seguintes, podemos observar o registo do primeiro casamento à esquerda e o referente ao segundo matrimónio à direita, separados por apenas 18 meses.



Isabel de Oliveira viveu no lugar de Fonte da Vaca durante muitos anos, dado comprovado pelos sucessivos registos paroquiais, desde o seu primeiro matrimónio até ao batismo do último filho, ocorrido em 1871; aí nasceram os seus oito filhos, todos batizados em Palmela; no entanto, ao falecer, em 1886, era moradora no sítio da Jardia ( localidade do concelho de Montijo que confina com o concelho de Palmela, nomeadamente com a Fonte da Vaca, existindo laços culturais e familiares fortes entre as suas populações ) e onde ainda hoje permanecem alguns dos seus descendentes. Existe um Inventário Obrigatório do Tribunal Judicial da Comarca do Montijo subsequente à sua morte.

Isabel de Oliveira faleceu em 1886