José Gonçalves Amaro nasceu em 1838 no lugar das Berlengas, na freguesia da Tocha. Foi o segundo filho de Manuel Gonçalves Amaro e de Rosa Jorge. Foi neto paterno de José Gonçalves Amaro e de Maria Joaquina, do lugar dos Pereirões da freguesia da Tocha; pela parte materna, foi neto de José Rodrigues Azenha e Joaquina Jorge, do lugar das Berlengas da mesma freguesia.
José Gonçalves Amaro, meu quarto avô |
Em 1858, José Gonçalves Amaro já se encontrava na região de Palmela, tendo sido padrinho de baptismo de um seu sobrinho; na mesma cerimónia foi madrinha Ana de Jesus, com a qual casaria dois anos depois, em 1860, na Igreja da Misericórdia de Palmela, como se pode comprovar no registo seguinte.
Maria de Jesus, minha trisavó |
Casamento com Maria Rosa, três décadas mais nova |
Para finalizar, é importante referir a existência da alcunha Peralta, associada não só a José Gonçalves Amaro, como também a pelo menos dois dos seus filhos, a qual se transformou rapidamente ( no espaço duma geração ) em apelido. Como consequência, hoje existem nesta região os dois apelidos, Amaro e Peralta, com a mesma origem. O seguinte assento de óbito deste filho de José Gonçalves Amaro mostra-nos que a alcunha Peralta foi acrescentada ao apelido Amaro, o que não acontecia nos registos anteriores. Supondo-se que a alcunha já existia, o que é bastante provável, uma vez que as alcunhas fazem parte da tradição onomástica " povo caramelo ", a sua utilização seria mais frequente num registo oral e mais raramente aparecia nos documentos escritos. No entanto, a experiência genealógica deste povo revela que foram inúmeras as alcunhas transformadas em apelido.