domingo, 12 de dezembro de 2021

Efeméride do dia  

Aos doze dias do mês de Dezembro de 1774 nasceu, no lugar dos Carreiros da freguesia de Cadima, Teresa, filha de Manuel Gomes Nogueira e Maria Gomes. Foi neta, pela parte paterna, de Manuel Gomes Nogueira e Ana Gomes, dos Barrins, na Quintã, e pela parte materna, de João Francisco da Giralda e Esperança Gomes, dos Carreiros. Foram padrinhos José da Silva Julião e Maria, solteira.

 


sábado, 4 de dezembro de 2021

 Efeméride do dia

Aos quatro de Dezembro de mil oitocentos e onze se receberam por marido e mulher José Gonçalves Amaro, filho legítimo de Manuel Gonçalves Amaro e Maria das Neves, do Casal do Poço Frio, freguesia de Quiaios, Bispado de Coimbra e Maria Joaquina, filha legítima de Manuel Domingues Margarido e de Maria Joaquina, dos Pereirões de São João Baptista da Quintã Isento do Real Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Foram testemunhas José Delgadinho de Poço Frio e João Margato do Casal dos Loureiros, ambos da freguesia de Quiaios.


Casamento de José Gonçalves Amaro e Maria Joaquina,
 meus quintos avós




quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Efeméride do dia

Há precisamente 220 anos casava  Joaquim d'Oliveira, filho de João d'Oliveira e de Jacinta Ribeira, do Seixo de Cima, com Inocência de Miranda, filha de João de Andrade e de Maria de Miranda, do Lugar do Ramalheiro desta freguesia de São Tomé de Mira, meus quintos avós. Foram testemunhas Bento Domingues d'Oliveira e João, solteiro, filho de João d'Oliveira do Seixo de Cima... Um dos seus filhos foi um dos primeiros gandareses a chegar à Margem Sul do Tejo, mais precisamente à vila da Moita, onde se uniu com Maria de Jesus, cuja ascendência é a única totalmente não gandaresa da minha árvore genealógica.






















quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Delgadinhos e Vilões


Neste mesmo dia de 25 de Agosto do distante ano de 1908, a escassos metros do lugar onde me encontro a escrever, veio ao mundo o meu avô materno, Manuel Jorge Delgadinho, cujo apelido, que uso com orgulho, já desapareceu na onomástica da mais recente geração dos seus descendentes diretos. As pesquisas documentadas que tenho feito nos últimos anos permitem-me hoje traçar um roteiro genealógico e geográfico que me conduz, primeiramente à Fervença, na freguesia de Cadima, posteriormente à Tocha  ( Arraial da Tocha ), conduzindo finalmente ao lugar da Caniceira, na mesma freguesia. Uma viagem ao longo de 300 anos, desde a Margem Sul do Tejo até às terras da Gândara,  para conhecer o meu sétimo avô João Francisco Delgadinho , o qual nasceu no lugar da Fontainha,  no longínquo ano de 1685, tendo casado na antiga vila de Redondos com Maria Marques, filha de Manuel Gonçalves Vilão, alcunha que resistiu às brumas da memória e chegou, através dos registos orais,  até ao século XXI. 




quarta-feira, 2 de junho de 2021

Rua da Tocha, na Urbanização Vila Paraíso, na vila de Pinhal Novo... Evocando a nossa História, preservando as memórias das origens do Povo Caramelo!                                  


                              

domingo, 14 de março de 2021

Primórdios da Diáspora Caramela ( António Marques, Mira / Azeitão, 1738 )


A diáspora do povo Gandarês para as terras a sul do Tejo iniciou-se bastante mais cedo do que muitos acreditam. Já o respeitado historiador António Antunes Matos Fortuna ( Quinta do Anjo, 31 de dezembro de 1930 - 9 de março de 2008 ) ,  referia a existência de trabalhadores caramelos vindos da Gândara na região de Azeitão nos inícios de 1700. Há alguns anos atrás debrucei-me sobre um livro de batismo de São Lourenço de Azeitão em busca dos " caramelos " do referido historiador, cuja genealogia também se cruza com a minha, mas acabei por desistir sem obter os desejados resultados, e foquei-me na pesquisa da minha própria ascendência. Mas como o mundo dá muitas voltas, ontem, enquanto esquadrinhava os meus antepassados de São Tomé de Mira, deparei-me com a notícia do óbito de António Marques,  datada de 22 de Abril de 1738,  que " faleceu andando a trabalhar em as partes de Azeitão ", o qual era marido de Ana Marques do Cabeço de Portomar e filho de João Marques do mesmo lugar. 



" Em os vinte e dous do mês de Abril de mil e sete centos e trinta e oito annos fiz três nocturnos pella alma de António Marques o novo que falleceu andando a trabalhar em as partes de Azeitão marido de Ana Marques do Cabeço de Portomar e filho de João Marques do dito lugar de que fiz este assento "


António Marques tinha falecido aos trinta dias de Janeiro do mesmo ano, como pude confirmar nos assentos paroquiais de São Lourenço de Azeitão, no entanto a notícia da sua morte só terá chegado à família quase três meses depois, numa época em as deslocações terrestres eram feitas maioritariamente a pé  mas o povo andarilho calcorreava o reino para buscar o miserável ganha-pão. Em suma, ignoro, por enquanto, se o malogrado António Marques teria ligações aos meus antepassados, no entanto deixo a sua memória para a posteridade, pois o seu óbito é a confirmação de que os caramelos já por cá andavam nesses tempos, muito antes da colonização do Pinhal Novo, considerado o epicentro das migrações caramelas.



" Em os trinta de Janeiro de mil sete centos e trinta e oyto faleceo António Marques que sendo cazado com Anna Marques da freg.ª de S. Thomé de Mira Bispado de Coimbra, e recebeo todos os sacramentos e se sepultou nesta freg.ª de que fiz este assento. "





sábado, 13 de junho de 2020

Maria dos Santos ( Fonte da Vaca - 1871 / Jardia - 1957 )



Maria dos Santos nasceu no lugar da Fonte da Vaca em 1871, filha de Manuel Simplício e Rosa dos Santos, tendo o pai nascido no mesmo sítio da Fonte da Vaca e a mãe no lugar cincunvizinho da Carregueira, atualmente pertencentes à freguesia de Pinhal Novo. Todos os seus avós eram naturais da região gandaresa, à exceção do avô paterno, Simplício José, o qual é referido nalguns documentos como exposto da Misericórdia de Coimbra, noutros da Misericórdia de Torres Novas
   Maria dos Santos casou com José Agostinho, também ele de origens gandaresas, em 1893,  morador no lugar contíguo da Jardia, na Igreja do Divino Espírito Santo da vila de Aldegalega, atual cidade de Montijo.  Foi nesse lugar  que viveu durante mais de sessenta anos, no qual foi mãe de oito filhos, um dos quais a minha avó materna. Após enviuvar, em 1935, continuou a viver no mesmo lugar, onde faleceu em 1957, com 86 anos, tendo sido sepultada no Cemitério do Montijo. Ainda hoje é recordada com muito carinho pelos seus netos.

Notícia do falecimento da minha bisavó Maria dos Santos, publicada
 num periódico local, com uma pequena incorreção na sua idade.