Isabel de Oliveira nasceu em
1829 no lugar de
Fervença, freguesia de
Cadima ( concelho de Cantanhede ), filha de
Manuel Jorge Delgadinho e
Isabel da Rocha; foi neta paterna de outro
Manuel Jorge Delgadinho e de
Mariana Jorge, naturais da freguesia da
Tocha; pela parte materna, foi neta de
José de Oliveira e de
Isabel da Rocha,
da
Fervença. Aos quatro anos ficou orfã de mãe, tendo o seu pai casado novamente um ano depois.
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Isabel, minha trisavó, nascida em 1829 na Fervença |
Em
1854 casou com
Manuel Rodrigues Mião, natural da freguesia de
São Mamede de Quiaios, na
Igreja Paroquial de São Pedro de Palmela, tendo enviuvado pouco tempo depois, sem se constatar a existência de filhos fruto desse matrimónio. No final do ano de
1855,
Isabel de Oliveira contraiu matrimónio com
José Agostinho, na mesma Igreja Paroquial de Palmela. Nos documentos seguintes, podemos observar o registo do primeiro casamento à esquerda e o referente ao segundo matrimónio à direita, separados por apenas
18 meses.
Isabel de Oliveira viveu no lugar de
Fonte da Vaca durante muitos anos, dado comprovado pelos sucessivos registos paroquiais, desde o seu primeiro matrimónio até ao batismo do último filho, ocorrido em
1871; aí nasceram os seus
oito filhos, todos batizados em
Palmela; no entanto, ao falecer, em
1886, era moradora no sítio da
Jardia ( localidade do concelho de
Montijo que confina com o concelho de Palmela, nomeadamente com a
Fonte da Vaca, existindo laços culturais e familiares fortes entre as suas populações ) e onde ainda hoje permanecem alguns dos seus descendentes. Existe um
Inventário Obrigatório do Tribunal Judicial da Comarca do Montijo subsequente à sua morte.
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Isabel de Oliveira faleceu em 1886 |